Das perdas que se tem
Dos pedaços que se vão com o tempo
Das partes que o tempo não é capaz de fazer emenda
Das emendas que não ficam bem emendadas
Das remendas que remôo todos os dias
Das dores de sentir
Do vazio do que se foi
Do vazio que fica aqui
Do tudo e do nada
Do para sempre ao nunca mais
Do que se não é mais
Do que se foi um dia
Das crises de riso esquecidas
Dos ecos de felicidade mal ouvidos
Das gargalhadas ouvidas
Ao pranto gélido e suave
Que encobre o sol da meia noite
A tristeza inundada na certeza
Que o mesmo amor que tenho pela vida
Trago pela morte.
Dos pedaços que se vão com o tempo
Das partes que o tempo não é capaz de fazer emenda
Das emendas que não ficam bem emendadas
Das remendas que remôo todos os dias
Das dores de sentir
Do vazio do que se foi
Do vazio que fica aqui
Do tudo e do nada
Do para sempre ao nunca mais
Do que se não é mais
Do que se foi um dia
Das crises de riso esquecidas
Dos ecos de felicidade mal ouvidos
Das gargalhadas ouvidas
Ao pranto gélido e suave
Que encobre o sol da meia noite
A tristeza inundada na certeza
Que o mesmo amor que tenho pela vida
Trago pela morte.