quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

SACUDINDO A POEIRA

"...Por isso é importante deixar certas coisas irem embora. Soltar. Desprender-se. As pessoas precisam entender que ninguém está jogando com cartas marcadas, as vezes ganhamos, e as vezes perdemos. Não espere que devolvam algo, não espere que reconheçam seu esforço, que descubram seu gênio, que entendam seu amor. Encerrando ciclos. Não por causa do orgulho, por incapacidade, ou por soberba, mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida. Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira. Deixe de ser quem era, e se transforme em quem é."
O Zahir
Paulo Coelho

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

DIA A DIA

Foto: guardeirecordacoes.blogspot.com


A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está:
no amor que não damos,
nas forças que não usamos,
na prudência egoísta que nada arrisca e que,
esquivando-nos do sofrimento,
perdemos também a felicidade.

Drummond de Andrade

A PERFEIÇÃO

Foto: Cachoeira do Licuri - Ibicoara - Chapada Diamantina - Bahia

O que me tranquiliza
é que tudo o que existe,
existe com uma precisão absoluta.
O que for do tamanho de uma cabeça de alfinete
não transborda nem uma fração de milímetro
além do tamanho de uma cabeça de alfinete.
Tudo o que existe é de uma grande exatidão.
Pena é que a maior parte do que existe
com essa exatidão
nos é tecnicamente invisível.
O bom é que a verdade chega a nós
como um sentido secreto das coisas.
Nós terminamos adivinhando, confusos,
a perfeição.
Clarice Lispector

domingo, 23 de janeiro de 2011

Procurando...


"Nada jamais me será prometido senão eu mesma, e este eu-mesma, não será nada, se eu nada tiver o que fazer de mim."

Simone de Beauvoir

Será?


"A convicção é um luxo para os que somente observão."
Do filme
Mente Brilhante

Anatomia

Estudando a anatomia das borboletas.

sábado, 22 de janeiro de 2011

Interior

Imagem: Evgen Bavcar


Vivemos em uma atmosfera de escuridão e desespero... Porque nossos olhos estão voltados e fitos na Terra, repleta de manifestações físicas e grosseiramente materiais. Se, ao invés disso, o homem, prosseguindo na jornada de sua vida olhasse não para o céu - o que é apenas uma figura de retórica - mas para dentro de si mesmo, e centralizasse seu ponto de observação no homem interior, muito logo escaparia dos rolos compressores da grande serpente da ilusão.


Helena Blavatsky